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Menor incisão e alta precoce sempre que possível.

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A glândula tireoide é um órgão do corpo humano que tem o formato de uma borboleta e se situa na parte da frente do pescoço, sobre a união entre a laringe e a traqueia. Visualmente, podemos comparar cada “asa da borboleta” a um lobo da tireoide. Sob as asas da borboleta – ou debaixo de cada lobo – se encontram estruturas nobres ao indivíduo, como o nervo laríngeo recorrente (principal responsável pelo movimento das pregas vocais ou pela voz) e as glândulas paratireoides. A glândula tireoide produz hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4).

Através destes, a glândula regula o metabolismo(processo como o corpo armazena energia) do organismo. Algumas pessoas desenvolvem nódulos na tireoide, podendo estes serem palpáveis ou não. Nódulo é uma alteração do parênquima (tecido que constitui) da glândula e pode ser melhor definido por exame de ecografia ou ultrassom. Cerca de 90% dos nódulos são benignos. Apenas os nódulos malignos(cancerosos) podem espalhar para outras regiões do corpo e colocar a vida em risco.

A cirurgia na tireoide, também conhecida como tireoidectomia, consiste na remoção cirúrgica de parte ou de toda a glândula. Esta cirurgia é indicada para tratamento de bócios (glândula tireoide de volume aumentado), nódulos (devido ao aumento de volume significativo ou suspeita de malignidade) e do câncer da tireoide. A indicação desta cirurgia carece da avaliação especializada de um médico cirurgião de cabeça e pescoço.

Como toda a cirurgia, as tireoidectomias implicam em riscos de complicações (quase que em sua totalidade tratáveis e reversíveis) ao paciente. 

Com o uso da monitorização intraoperatória de nervos, realizamos a tireoidectomia minimamente invasiva. Com esta técnica, é possível uma incisão menor (2 a 3 cm), sendo esperado menor dor pós operatória, não colocação de dreno, menor edema (inchaço) no pescoço e recuperação mais rápida.

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